terça-feira, 2 de abril de 2013

O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar.

No cotidiano dos serviços de saúde, diversas dificuldades são encontradas para a expressão da autonomia do enfermeiro. Mesmo com tantas barreiras impostas para que o enfermeiro estabeleça plena autonomia no seu ambiente de trabalho, essa realidade vem aos poucos se modificando cada vez mais a autonomia e o fazer do enfermeiro tornam-se determinantes para despontá-lo de ações inovadoras e vem sendo planejadas e efetuadas.
Em sua prática, o enfermeiro está em constante processo educativo. Para a conscientização desse fato, ele necessita desenvolver suas ações com curiosidades, criatividade e investigação. Inseridas nesse processo estão à educação permanente, a continuada e a em serviço. Assim, essa teoria objetiva acompanha as discussões da continuidade da capacitação dos profissionais de enfermagem, tendo em vista que, há exigência no sentido de formar profissionais reflexivos e competentes em aprender a aprender. A importância da educação permanente se afetiva na busca de propostas educativas que motivem ao autoconhecimento, aperfeiçoamento e atualização.

"Ficou claro, no estudo, que 52,7% reconheceram que necessitam melhorar seu nível de atuação pretendendo cursar pós-graduação na área de enfermagem". (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)

O profissional enfermeiro está, portanto, começando a reconhecer a necessidade de se reorganizar para assumir uma dimensão maior no trabalho em saúde, através do uso de estratégias para intervir de forma fundamentada no processo de cuidar, rompendo com aquela identidade estabilizada, expressando assim, seu significado na equipe de saúde, afastando-se de ações submissas e pouco expressivas.
Os métodos tradicionais de ensino ficaram evidentes que não aplicam mais a essa nova visão do ensinar e os profissionais de hoje devem ser equipados de competências e habilidades fundamentais para que atue no cuidado ao ser humano. A realidade social precisa de profissionais que tenham habilidades intelectuais de questionamento analista do que se aprende nas instituições de ensino e nas relações de trabalho nos serviços de saúde para que busquem soluções para os problemas da prática em enfermagem.
E para isso é necessário justamente analisar as práticas de ensino mais eficazes que possam favorecer o desenvolvimento, educando-os desde o início de sua formação.
Ainda no aspecto profissional, as atividades de administração e gerência do enfermeiro foram destacadas como importantes para a organização da equipe de enfermagem, porém, o excesso desta, foi apontando como fatos distanciados do enfermeiro e de seu foco de trabalho, o paciente, é limitador da autonomia profissional.
Em suma disto, os técnicos em enfermagem que participam juntamente da equipe percebem a autonomia do enfermeiro em profissionais, que através do seu saber atuam de modo que sua prática lhes dê visibilidade e mostre sua identidade com exercício efetivo da autonomia.
Os resultados apontam para as várias formas de perceber o cuidado e sua relação com a ação educativa. Concluindo, percebe-se que há uma potencialidade na extensão enquanto espaço de formação voltada para o cuidado e como produção de conhecimento, além da centralidade da ação educativa para a Enfermagem em Saúde Pública.
Algumas participantes demonstraram deter informações acerca deste assunto, apontando inclusive, algumas vantagens. Podemos perceber isto através das descrições:

“Método pelo qual o enfermeiro organiza melhor seu trabalho” (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)
“Organização do cuidado de enfermagem...” (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)
“Valoriza e diferencia o trabalho em enfermagem nos dando mais autonomia.” (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)
“É atuar técnica e cientificamente pautado por conhecimentos adquiridos” (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)
“... Embasam o Processo de Enfermagem, englobando conceitos relacionados sobre o paciente (ser humano), saúde, enfermagem e ambiente. São referenciais teóricos que servem de guia para o pensamento científico [...] que irá direcionar ações dos enfermeiros”. (BUENO, Marta. Revista brasileira de enfermagem, 2006, vol.59)
O profissional enfermeiro atua de forma acrítica e passiva, correspondendo, na maioria das vezes, aos objetivos controladores da instituição, uma parte de significativa desses profissionais tem como objetivo ampliar seus conhecimentos, mas a rigidez organizacional toma, muitas vezes, tais objetivos inacessíveis, uma vez que a procura por conhecimentos voltados ao cuidado nem sempre se mostram coerentes com a prática desenvolvida na estrutura hospitalar dominante.
A resenha apresentada demonstra que a questão da autonomia profissional do enfermeiro é percebida em seu cotidiano de trabalho e no círculo de suas atividades profissionais, em especial na capacidade de tomada de decisão e prender a figura de líder da equipe de enfermagem.


Referencial teórico

BUENO, Flora Marta Gnilo and queiroz. SOUZA, Marcos.
www.webartigos.com/artigo/o-enfermeiro-e-a-construcao-da-autonomia-profissional-no-processo-de-cuidar/85976/
O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar. Revista brasileira de enfermagem. [online] 2006, vol.59, n.2, pg.222-227


BUENO, Flora Marta. SOUZA, Marcos.
www.scielo.br/phd?pid=s00334-71672006000200019&script=sci_arttext
Revista brasileira de enfermagem, REBEn, 2006. O enfermeiro e a construção da autonomia.


  • Lorena Cardoso 
  • Mayara Melo 
  • Hellen Débora


Como se faz um diagnóstico do derrame pleural.


Um exame físico bem feito, com uma boa auscultação dos pulmões, é capaz de sugerir a presença do derrame pleural, quando houver mais de 300 ml de líquido acumulado. O excesso de líquido se entrepõe ao pulmão e as costas e os ruídos pulmonares, ficam inaudíveis quando a historia clinica e o exame físico sugerem a presença do derrame pleural. A confirmação pode ser feita com uma simples radiografia de tórax.
O derrame pleural se mostra como uma grande mancha branca no local, que deveria estar sendo visto apenas o pulmão cheio de ar, para ser detectado pela radiografia simples. O derrame pleural deve ter pelo menos 75 ml de líquido, quando à duvidas uma opção é fazer uma outra radiografia com o paciente deitado de lado, fazendo com que o líquido escorra ao longo da costela, esta técnica permite diagnosticar derrames menores que 50 ml.
Em exames como tomografia computadorizada e a ultrassonografia, consegue detectar colisões de líquidos, mínimas como 10 ml. Uma vez diagnosticado o derrame pleural, a não ser que a sua causa seja óbvia como em cirróticos com grande ascite, na síndrome nefrótica descompensada ou na insuficiência cardíaca grave ao seu líquido deve ser analisado, visando a determinação da sua composição, o único jeito de se abordar o líquido pleural, é através de um procedimento chamado toracocentese, que consiste na inoculação de uma agulha entre as costelas do paciente, até se chegar ao espaço pleural. Normalmente se colhe entre 50 e 100 ml do derrame, o líquido colhido pode ser analisado, de forma a se determinar a presença de células cancerígenas e de bactérias.
As principais complicações da toracocentese são hematomas no local da punção, contaminação do derrame pleural por bactérias da pele e pneumotórax. Se os exames acima não identificarem a causa do derrame pleural, pode se realizar em toracoscopia com introdução de um endoscópio dentro da cavidade pleural para a visualização da pleura e dos pulmões e eventual realização de uma biópsia.

  • Lorena Cardoso.
  • Hellen Débora.

segunda-feira, 1 de abril de 2013



Português
Resumo informativo:
Titulo: O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar.
O artigo tem com objetivo estudar, sob um ponto de vista sociológico, a profissão de enfermagem a parti de questionário e entrevista realizados. O objetivo maior desse estudo é a partir de uma pesquisa empírica, qualitativa e explorava contribuir para o desenvolvimento de um campo de estudar que apenas recentemente tem despertado algum interesse entre pesquisadores brasileiro. A profissão médica assume na visão  deste autor, um monopólio de geração de definição, de praticas e de serviços na medida em que estes coincidem com o interesse  oficial, segundo o seu ponto de vista haveria uma tendência histórica implacável a qual a autonomia e a dignidade das profissões seria perdida. O processo de definição de prioridade na assistência. O estudo foi utilizado uma abordagem essencialmente qualitativa, ainda que tenham sido utilizadas quantificações numéricas e tabelas. Consideram o gerenciamento da assistência como a atitude de mais importante que caracteriza a autonomia da profissional de enfermagem. Este estudo utilizou a abordagem essencialmente qualitativa enfermeiros de várias áreas incluindo interesse assistenciais, um estudo breve com pré-teste com dez enfermeiros, um questionário aplicado e uma entrevista. Enfermeiros assistenciais responsáveis pelo cuidado  de enfermagem a paciente com necessidade de assistência ,sem intensiva , cuidados intermediário e mínimos. No entanto, alternativas prescrições de enfermagem e consulta de enfermagem forem consideradas como uma unidade, ela torna-se, a, mas frequentes enfermeiros entrevistados, em sintomas com a visão da equipe de saúde, consideram o gerenciamento da assistência como atividade mais importante. 





Alunas:
 izabela cristina
marcela da silva




 Português
Termos técnico
Então relatou o que sabia até então: Disse estar desorientada, com cefaleia e tarsalgia, muito vertigem, foi ao banheiro e queria fazer constipação ou micção, não conseguia. Acendeu a lâmpada,  viu sua pele icterícia, mas teve muita hemorragia com claridade seu taquicardia ficou acelerado , sua hipertensão subiu a ponto de entrar em desespero por fim, com medo procurou o posto.


Alunas:
Izabela Cristina
Marcela da silva
Jessica moura

sexta-feira, 29 de março de 2013

Como se faz o diagnóstico do derrame pleural?

Um exame físico bem feito, com uma boa auscultação dos pulmões é capaz de sugerir a presença do derrame pleural, sempre que houver mais de 300 ml de líquido acumulado. O excesso de líquido se entrepõe ao pulmão e as costas e os ruídos pulmonares ficam inaudíveis.
Quando a história clínica e o exame físico sugerem a presença do derrame pleural.
A confirmação pode ser feita com uma simples radiografia de tórax, o derrame pleural mostra-se como uma grande mancha no local, onde deveria estar sendo visto apenas o pulmão cheio de ar.
Para ser detectado pela radiografia simples, o derrame pleural deve ter pelo menos 75 ml de líquido. Quando há dúvidas, uma opção é fazer outra radiografia com o paciente, deitado de lado, fazendo com que o líquido escorra, ao longo das costelas, esta técnica permite diagnosticar derrames menores que 50 ml.
Exames como a tomografia computadorizada e a ultrassonografia conseguem detectar colisões de líquidos mínimas como meros 10 ml.
Uma vez diagnosticado, o derrame pleural, a não ser que a sua causa seja óbvia, como em cirróticos com grande ascite, na síndrome nefrótica descompensada, ou na insuficiência cardíaca grave. O seu líquido deve ser analisado, visando à determinação da sua composição. O único jeito de abordar-se o líquido pleural é através de um procedimento chamado “toracocêntese”, que consiste na inoculação de uma agulha, entre as costelas do paciente, até chegar-se ao espaço pleural. Normalmente colhe-se entre 50 e 100 ml do derrame.
O líquido colhido pode ser analisado de forma a determinar-se a presença do “exsudado”, ou “transudato” de células cancerígenas e de bactérias.
 Além da toracocêntese, para o diagnostico nos casos de derrame pleural volumoso, pode-se implantar um pequeno tubo para drenagem de volumes maiores de líquidos, a fim de desobstruir o pulmão afetado, as principais complicações da toracocêntese são: hematomas no local da pulsão, contaminação do derrame pleural por bactérias da pele e pneumotórax. Se os exames acima não identificarem a causa do derrame pleural, ainda pode-se realizar uma toracoscopia, com introdução de um endoscópio dentro da cavidade pleural, para visualização da pleura e dos pulmões e eventual realização de uma biópsia.


Discentes: Camila Araujo
                  Marly Góes

RESUMO CRÍTICO: O ENFERMEIRO E A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA PROFISSIONAL NO PROCESSO DE CUIDAR.

A definição de desafios, objetivos da profissão, e a forma com que os enfermeiros se relacionam com a sociedade, e com a equipe de enfermagem têm como importante ponto para sua compreensão o tema da autonomia profissional. No presente estudo buscou-se compreender a visão do técnico de enfermagem, profissional que faz parte da equipe de enfermagem, sobre a autonomia do profissional enfermeiro.
“Em educação, o termo autonomia está ligado à condição do aprendente de organizar seus próprios estudos, buscando fontes de informação e conhecimento, e construindo um saber ligado aos seus próprios objetivos” (WIKIPÉDIA, 2013).
No caso do técnico de enfermagem estar ligado ao seu ambiente de trabalho, se aprofundando cada vez mais em seus conhecimentos, se qualificando para que de maneira autônoma possa defender seu ponto de vista de forma clara e concisa.
Técnicos de enfermagem são responsáveis por grande parte da assistência de enfermagem prestada à população brasileira, de forma que a problematização do processo de trabalho desta categoria possui relevância no cenário nacional. Utilizou-se técnica qualitativa, seguindo o relato oral para análise das opiniões, trajetórias e experiências dos profissionais técnicos em enfermagem.
As entrevistas gravadas foram transcritas na íntegra para realização da análise.  Os relatos apresentados demonstraram que a questão da autonomia profissional do enfermeiro é percebida em seu cotidiano de trabalho no âmbito de suas atividades profissionais, em especial, na capacidade de tomada de decisão e atrelado a figura de líder da equipe de enfermagem. Os técnicos de enfermagem que participaram deste estudo percebem a autonomia do enfermeiro em profissionais, que através de seu saber, atuam de modo que sua prática lhes dê visibilidade e mostre sua identidade com exercício efetivo da autonomia juntamente com sua equipe.
O objetivo geral deste estudo é analisar, a partir da opinião dos técnicos em enfermagem, a concepção de autonomia do profissional enfermeiro para então refletir sobre a prática desse profissional, nos aspectos da construção de sua autonomia.
Autonomia ter certeza do que está fazendo, confiar no que faz. Há enfermeiros e enfermeiros. Tem enfermeiro que tem total certeza do que está fazendo. E eles vêem que é pelo conhecimento que adquiriram, pela relação que eles têm com a equipe, a relação que eles têm com o paciente e com os outros profissionais da equipe de saúde. Quando eles têm esse leque de relações e o conhecimento, existe sim autonomia.
Por conversar com outros profissionais que trabalham em hospitais públicos, percebe-se em sua fala que isso depende muito de como é estruturado o trabalho. Existem setores que não é o enfermeiro que toma a frente, é o médico. Então, o enfermeiro fica sim submisso a ordens médicas. Mas como é garantido por lei, o enfermeiro tem direitos de fala “não eu não vou fazer”, optar, mas para isso ele tem que ter conhecimento. E também tem aquele papel do início, de orientar os outros profissionais. Por ser referência, ele acaba passando isso e muitas vezes percebe-se sua autonomia ou não.
Direito todo mundo tem, mas como cada um exerce? Por isso, HC UNICAMP efetuou a pesquisa depois de liberado pelo comitê de Ética em pesquisa da FCM/UNICAMP e a anuência da Superintendência e Diretoria do Departamento de Enfermagem do Hospital de Clínica da UNICAMP.
“CRUZ (2008, 47p) destaca que a formação dos técnicos de enfermagem e seus processos de trabalho dão ênfase a ações que não valorizam o conhecimento intelectual e sua articulação com outros saberes, tornando o “saber fazer” norteador das atividades e o que possibilita a compreensão da ênfase na prática no exercício profissional.”

Observa-se na fala a relação feita pela profissional sobre sua concepção de autonomia e o conhecimento do enfermeiro e capacidade de tomada de decisões.
 A autonomia é uma prática para ser executada. Existe autonomia junto com respeito. É uma prática para ser executada sim, mas não pode trazer confrontos em relação a isso porque estão ali para fazer seu serviço e estão ali para cumprir seu dever. E tem coisas que as enfermeiras vão repassar tem-se que respeitar a autonomia da mesma.
Segundo BUENO e QUEIROZ (2006): Afirmam que “A enfermagem só poderá adquirir plena autonomia quando o cuidado passar a ser visto como uma esfera privilegiada na área da saúde, tanto do ponto de vista científico como prático.”
Eles relatam que somente uma mudança no modelo científico, poderia reforçar o ato de cuidar em relação à aparência humano da medicina e que essa tal desvalorização do cuidado, acaba introduzindo num processo de perda de autonomia.
Uma vez que esses processos fazem parte de um conjunto de ações pouco valorizadas, sendo executada principalmente pelos técnicos e auxiliares de enfermagem.
O tema da autonomia do profissional no processo de cuidar no hospital torna-se cada dia mais importante proporcionando a possibilidade de rever a enfermagem, enquanto a tradição histórica bem articulada em outras áreas cientifica. O processo de autonomia pressupõe que a equipe de enfermagem possa interferir na definição das prioridades na existência.
“A subdivisão do trabalho pode promover a alienação do processo, além de refletir na assistência prestada ao ser cuidado e interfere na autonomia do profissional enfermeiro, já que este possui seu potencial de ação diminuído (BUENO FMG, 2002).”
A autonomia está direcionada a vontade do indivíduo, as influências sociais e culturais neste estudo, escolher em realizar a reflexão crítica do tema, questionando o senso comum do profissional enfermeiro, a partir daí, analisa-se o profissional admitir ser necessário haver mudanças em seu processo de trabalho que se faz sobre sua autonomia cuidadora e viável ou pertinente.
 A saúde tem característica própria que inclui um conjunto de saberes e de práticas com a finalidade de realizar uma intervenção sobre um determinado problema de saúde.
Portanto, conclui-se que a autonomia do enfermeiro tem despertado como área de saber e de prática organizada dentro de um modelo mecanicista hospitalar, está sendo contestado internamente, ainda que timidamente, pelos próprios profissionais da enfermagem. Neste sentido, o enfermeiro está se desligando da imagem de um profissional devoto e obediente, atrelado tanto a uma concepção religiosa do cuidado como de um modelo que promove exclusivamente a intervenção técnica voltada de um paciente percebido meramente como uma maquina.  Este rompimento, ao mesmo tempo em que enseja uma crise, permite um inicio de revolução cientifica e, conseqüentemente a construção de um modelo mais amplo na área da saúde.

Referências bibliográficas:

BUENO, Flora Marta Giglio. QUEIROZ, Marcos de Souza. O enfermeiro e a construção da autonomia. Revista Brasileira de Enfermagem REBEN, 2006.
BUENO FMG, QUEIROS MS. O enfermeiro e construção da autonomia profissional no processo de cuidar. Ver Bras enf. 2006,59 (2).
CRUZ AMP. Formação de técnico de enfermagem no desenvolvimento de competência para implementar a sistematização da assistência de enfermagem, RS 120p. Dissertação (mestrado em enfermagem). Universidade federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
MIOTO OL. Formação profissional e trabalho: aspectos relativos aos técnicos de enfermagem, SP 163p. Dissertação (mestrado em educação). Universidade estadual de campinas: faculdade de educação campinas, 2004.
Wikipédia, A enciclopédia livre. Autonomia em Educação. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia.> Acesso em 24 de março 2013.

André Freitas
Denise Maia
Érica Corrêa
Everson Rodrigues
Isabela Souza
Shirley de Paula

quarta-feira, 27 de março de 2013


Como se faz o diagnóstico do derrame pleural? 

Um exame físico bem feito, com uma boa auscultação dos pulmões é capaz de sugerir a presença do derrame pleural, sempre que houver mais de 300 ml de líquido acumulado. O excesso de líquido se entrepõe ao pulmão e as costas e os ruídos pulmonares ficam inaudíveis.
Quando a história clínica e o exame físico sugerem a presença do derrame pleural.
A confirmação pode ser feita com uma simples radiografia de tórax, o derrame pleural mostra-se como uma grande mancha no local, onde deveria estar sendo visto apenas o pulmão cheio de ar.
Para ser detectado pela radiografia simples, o derrame pleural deve ter pelo menos 75 ml de líquido. Quando há dúvidas, uma opção é fazer outra radiografia com o paciente, deitado de lado, fazendo com que o líquido escorra, ao longo das costelas, esta técnica permite diagnosticar derrames menores que 50 ml.
Exames como a tomografia computadorizada e a ultrassonografia conseguem detectar colisões de líquidos mínimas como meros 10 ml.
Uma vez diagnosticado, o derrame pleural, a não ser que a sua causa seja óbvia, como em cirróticos com grande ascite, na síndrome nefrótica descompensada, ou na insuficiência cardíaca grave. O seu líquido deve ser analisado, visando à determinação da sua composição. O único jeito de abordar-se o líquido pleural é através de um procedimento chamado “toracocêntese”, que consiste na inoculação de uma agulha, entre as costelas do paciente, até chegar-se ao espaço pleural. Normalmente colhe-se entre 50 e 100 ml do derrame.
O líquido colhido pode ser analisado de forma a determinar-se a presença do “exsudado”, ou “transudato” de células cancerígenas e de bactérias.
 Além da toracocêntese, para o diagnostico nos casos de derrame pleural volumoso, pode-se implantar um pequeno tubo para drenagem de volumes maiores de líquidos, a fim de desobstruir o pulmão afetado, as principais complicações da toracocêntese são: hematomas no local da pulsão, contaminação do derrame pleural por bactérias da pele e pneumotórax. Se os exames acima não identificarem a causa do derrame pleural, ainda pode-se realizar uma toracoscopia, com introdução de um endoscópio dentro da cavidade pleural, para visualização da pleura e dos pulmões e eventual realização de uma biópsia.

v  Heloísa B. Pinheiro
v  Maiara Melo